Fascite Plantar
A Palmilha Fascite Plantar é usada para pés com inflamações causados por sobrecargas nesta região. Esta é uma das condições mais comuns que ocorrem nos pés. O uso de palmilhas sob medida é recomendado.
O QUE É FASCITE PLANTAR?
A fascite plantar é definida como a inflamação da fáscia plantar, uma camada fibrosa de tecido que reveste a sola do pé, estendendo-se do calcanhar até a região próxima aos dedos, onde ficam os metatarsos. Sua principal função é auxiliar na sustentação do arco longitudinal medial (a curvatura no meio do pé), ajudando no amortecimento e impulsão.
Essa é uma das patologias mais comuns que ocorrem nos pés. Esse processo inflamatório é causado, principalmente, por sobrecargas geradas pelo sobrepeso, atividades de alto impacto, uso de calçados inadequados e alterações no arco plantar. A fascite pode causar dores fortes no calcanhar e no arco do pé, gerando dificuldades e complicações durante uma simples caminhada ou a realização de atividades diárias.
A fascite plantar é, frequentemente, confundida com esporão de calcâneo, porque o surgimento de uma protuberância óssea na região inferior do calcâneo (o osso do calcanhar) pode causar dor na mesma região. A principal diferença entre as duas patologias é que a fascite plantar afeta a fáscia, a camada fibrosa de tecido, enquanto o esporão é um pequeno crescimento ósseo anormal que pode levar as estruturas ao redor à inflamação.
A pesquisa “Saúde e qualidade de vida: A relação com os pés, tornozelos e joelhos”, realizada pela empresa Pés Sem Dor, mostra que a dor no arco do pé é uma das maiores queixas da população. As mulheres, por sua vez, são as que mais reclamam de dor no local, principalmente pelo uso de salto alto.
CAUSAS
– Sobrepeso: essa é uma das principais causas da fascite plantar. Quando o peso do indivíduo aumenta, os pés se sobrecarregam, pois eles sustentam o corpo humano;
– Idade: a fascite atinge com mais frequência pessoas de 40 a 60 anos, por conta do desgaste natural da idade;
– Atividades de alto impacto: pessoas que trabalham muito tempo em pé, caminham muito durante ou dia, ou atletas que usam muito seus membros inferiores, causam um estresse repetitivo nos pés, aumentando o risco da fascite;
– Alterações no arco plantar: a função da fáscia é auxiliar na sustentação do arco plantar, portanto, alterações no arco, como nos casos de pé chato ou pé cavo, podem fazer com que a fáscia fique sob estresse constante;
– Calçados inadequados: com pouco amortecimento e apertados, podem fazer com que os pés não fiquem bem posicionados durante a caminhada, fazendo com que eles não absorvam as cargas de forma eficiente.
Desalinhamentos biomecânicos
É comum ouvir falar em pisada pronada, supinada e neutra. Tais nomes se referem ao alinhamento da articulação do tornozelo no momento da pisada. Classificamos então em 3 tipos de alinhamento:
Na pisada supinada, o tornozelo desalinha para fora durante o andar. Como consequência da alteração, a pressão na região plantar ficará mal distribuída, concentrando-se na parte lateral dos pés. A má distribuição de carga acarretará em uma piora no mecanismo de amortecimento dos pés, sobrecarregando a fáscia plantar.
Na pisada pronada, o tornozelo faz um movimento acentuado para dentro. Tal desalinhamento aumenta a pressão na região interna dos pés, altera a biomecânica, piora o mecanismo de amortecimento e, consequentemente, sobrecarrega a região plantar.
A pisada neutra representa uma pisada em que as articulações do tornozelo e pé se encontram alinhadas. Desta forma, durante o caminhar, os pés serão capazes de redistribuir de forma mais apropriada a carga recebida, sem sobrecarregar outras estruturas.
Tipos de pés
Existem três tipos de pés: o neutro, o cavo e o chato. Cada um deles possui uma altura diferente do arco plantar e, dependendo de qual for, a estrutura pode deixar o pé mais propenso a lesões e estresses.
O pé neutro possui a altura do arco compatível com seu comprimento e largura. É o mais comum e, geralmente, melhor para realizar o movimento que distribui a carga imposta nos pés e absorve o impacto.
O pé cavo possui um arco mais alto e acentuado. Consequentemente, a sua área de apoio é menor e, em geral, possui uma estrutura mais rígida. Com menor área de apoio durante o caminhar, a pressão depositada no pé fica concentrada nos metatarsos – região próxima aos dedos – e no calcanhar. Já a fáscia plantar, nesse tipo de pé, encontra-se encurtada e tensa, o que favorece sua inflamação.
O pé chato ou plano tem o arco mais baixo. Possui uma grande área de apoio, pois quase toda a sola do pé fica em contato com o chão. Esse tipo de pé possui menor capacidade de absorção de carga, quando comparado ao pé normal, pois a estrutura que deveria absorver a carga está desabada sobre a fáscia. Com o desabamento do arco longitudinal do pé, a fáscia encontra-se sobrecarregada, favorecendo a inflamação.
SINAIS E SINTOMAS DE FASCITE PLANTAR
O sintoma mais comum de fascite plantar é a dor, que pode aparecer no calcanhar ou no arco do pé. Ela fica mais evidente após longos períodos de repouso, principalmente ao acordar, pois no primeiro contato do pé com o chão ocorre um estiramento rápido do tecido, levando à sensação de dor.
A dor tende a melhorar com a movimentação, porém atividades com sobrecargas podem desencadear a dor novamente. E, como se sabe, exercícios de alto impacto e ocupações que exijam longos períodos em pé podem gerar desconforto e dor após certo tempo de atividade. Segundo o estudo “Plantar heel pain and plantar fasciitis”, pessoas com fascite plantar podem ter limitações significativas em suas atividades diárias devido a dor.
PREVENÇÃO E TRATAMENTO PARA FASCITE PLANTAR
O tratamento ideal da fascite plantar dependerá do quadro de dor de cada pessoa. Somente após um diagnóstico correto será possível saber qual a melhor opção dentre os tratamentos existentes. A procura por um especialista é fundamental para que a causa desencadeadora de dor seja descoberta e, a partir disso, tratada. Veja abaixo alguns dos tratamentos mais comuns e maneiras de prevenir a fascite plantar:
– Manter um peso adequado: os pés formam a base do nosso corpo. O aumento do peso corpóreo acarreta em uma sobrecarga sobre os pés, deixando-o mais exposto ao aparecimento das dores;
– Corrigir as alterações biomecânicas: o alinhamento da pisada pode ser corrigido através de um treinamento específico e adequado com trabalho das musculaturas dos pés, tornozelos e joelhos. Outra maneira eficiente para realizar esse tipo de ajuste é a utilização de palmilhas com cunha para a correção da pisada pronada ou supinada;
– Palmilhas ortopédicas: o uso de palmilhas pode auxiliar não só na correção biomecânica, mas ajudar na redistribuição de carga através do suporte de arco. Uma palmilha personalizada com o suporte de arco adequado ajuda a aliviar a tensão e a carga que a fáscia recebe durante a pisada;
– Bandagem funcional: é um método fisioterapêutico em que se aplica uma fita que pode ser elástica ou inelástica, com objetivo de proporcionar estabilidade e proteção, sem causar limitações de movimento desnecessárias. A bandagem é muito utilizada por apresentar resultado sem tirar o paciente das atividades diárias;
– Acupuntura e agulhamento em seco: é uma técnica milenar chinesa em que se utilizam agulhas finas para controle da dor. O objetivo é regular as energias do corpo para levar a recuperação. Já o agulhamento a seco consiste em uma técnica que estimula o relaxamento e a reparação do tecido – a fáscia plantar, no caso – através das micro lesões geradas pela agulha que irão aumentar o metabolismo local;
– Terapia manual: método que utiliza a manipulação manual para obter o relaxamento do tecido. São popularmente conhecidos como massagens e alongamentos com objetivo de relaxar e reposicionar a fáscia plantar;
– Tala noturna: a tala noturna é, normalmente, indicada para quem sente a dor da fascite nas primeiras pisadas do dia. Isso porque ela ajuda a alongar a fáscia plantar e manter os pés em posição neutra durante a noite, evitando o desconforto matinal;
– Calçados: a utilização de calçados adequados para a atividade, com maior amortecimento e suporte, é fundamental para ajudar na absorção de carga e evitar o estresse sobre a fáscia;
– Anti-inflamatórios: sempre prescritos por um médico, auxiliam no controle da dor e inflamação, mas devem ser aliados a outras terapias. O medicamento ajuda a aliviar os sintomas, mas não melhora a causa do problema. Por isso, é importante que o seu uso seja associado a outro tratamento.
PALMILHAS E SAPATOS SOB MEDIDA PÉS SEM DOR® PARA FASCITE PLANTAR
As palmilhas e sapatos sob medida Pés Sem Dor atuam no suporte ao arco plantar, reposicionando o pé e alinhando a fáscia, para que esta não fique sobrecarregada. No caso do pé cavo, aumentam a área de contato do pé, redistribuindo as pressões e melhorando o amortecimento. Já no pé chato, oferecem apoio correto ao arco e retira a carga da fáscia plantar.
Por serem confeccionados sob medida para cada pessoa, as palmilhas e sapatos conseguem promover o posicionamento ideal da fáscia, evitando a sobrecarga durante as atividades e, assim, aliviando as dores. As palmilhas e sapatos são feitos com tecnologia 3D e precisão digital milimétrica, após uma avaliação gratuita dos pés, tornozelos e joelhos, com os especialistas da Pés Sem Dor.
Veja todos os benefícios das palmilhas e sapatos sob medida:
- Eliminação ou redução da dor;
- Prevenção de lesões;
- Aumento do conforto;
- Encaixe perfeito;
- Mais tempo em pé sem dores;
- Prevenção de progressão de patologias;.
- Melhora do amortecimento de impacto;
- Melhora do desempenho esportivo.
CIRURGIA
Em casos mais extremos, pode-se indicar a cirurgia da fáscia. O procedimento consiste em romper uma parte da fáscia plantar com o objetivo de liberar o tecido e diminuir a tensão sobre ele. Devido a sua complexidade e riscos, só é indicada quando o tratamento conservador não surtiu efeito ou se houver ruptura prévia da fáscia.
CALÇADOS
Os calçados são feitos em tamanho padrão e não levam em consideração as individualidades de cada pé. Por isso, na hora de escolher um calçado, é importante ter em mente dois fatores: amortecimento e conforto. O solado não deve ser muito rígido, pois precisa permitir a mobilidade dos pés durante a caminhada. Além disso, os sapatos precisam auxiliar no amortecimento de parte dos impactos impostos nos pés. Ou seja, calçados com solado muito fino e de salto alto devem ser evitados.
Para garantir o conforto, o ideal é que seus sapatos possuam sempre uma “folga” (de um a 1,5cm de comprimento), para que seus pés não sejam comprimidos durante a sua movimentação no dia a dia. Caso seu trabalho ou atividade física exija maior esforço dos pés, opte por sapatos com amortecedores.
ESPORTES
Fascite plantar em corredores
Os praticantes de corrida estão sempre expostos às lesões, já que forçam bastante as pernas, os pés e os tornozelos. Essas lesões, quando não tratadas corretamente, podem distanciar o atleta desse esporte e deixa-lo em recuperação por um período muito acima do esperado.
Nesse tipo de lesão, os mais afetados, geralmente, são os maratonistas. Por correrem distâncias mais longas, as chances de desenvolverem a fascite são consideráveis, porque o desgaste excessivo da fáscia plantar pode acarretar em sua inflamação. Algumas medidas podem ser tomadas para se prevenir das dores. Veja abaixo:
– Realizar um aquecimento antes da atividade;
– Atenção aos locais da corrida. Superfícies planas forçam menos a fáscia plantar, logo, é a melhor opção;
– Respeite os seus limites! Não continue as atividades caso esteja com dores. Elas são um alerta do nosso organismo para algo que está errado.
Para os corredores, ficar atento ao tipo de pisada é muito importante. As pisadas supinadas ou pronadas podem acabar prejudicando a sua corrida. Faça um teste de baropodometria em movimento para saber se há alguma alteração na sua pisada.
Atividades de baixa intensidade
Se você pratica algum esporte ou faz atividades que geram impactos nos pés, o recomendado é diminuir a frequência e a intensidade ou optar por atividades que não comprometerão a saúde dos seus pés. Veja algumas opções:
– Musculação: a clássica musculação de academia possui mais benefícios do que apenas o ganho de massa muscular. Essa atividade pode proporcionar a melhora do condicionamento cardiorrespiratório, combater problemas emocionais devido à liberação de endorfina no corpo (hormônio responsável pela sensação de bem-estar); fortalecer a musculatura da coluna, melhorando a postura e as dores nas costas. É uma boa opção para manter-se ativo;
– Pilates: é um método de exercício físico bastante utilizado durante a recuperação de lesões. Por ser uma atividade que trabalha com fortalecimento, estabilização e mobilidade articular, o Pilates possibilita que o praticante tenha um corpo ativo, sendo acessível a pessoas de qualquer idade. Além disso, seus movimentos são suaves e contínuos, o que faz a sobrecarga nos pés ser redistribuída, aliviando as dores.
Embaixo d’agua
– Deep running: essa atividade consiste em uma corrida debaixo d’água. É interessante para corredores, pois é parecida com a corrida, mas o lado bom é que essa modalidade não gera impacto nos pés. Qualquer pessoa pode praticar, incluindo gestantes, idosos, pessoas com lesões ósseas, articulares ou musculares. Não há contraindicações.
As piscinas utilizadas para praticar essa atividade normalmente são fundas, para evitar o contato do pé com o chão. Porém é colocado um cinto flutuador na cintura do praticante para manter sua estabilidade e segurança. Os exercícios feitos buscam corrigir a postura, treinamento das pernas e dos pés com intensidades variadas, e ajudam na perda de peso;
– Natação: Essa atividade é indicada para a recuperação de lesões. A resistência da água proporciona que os músculos trabalhem sem que haja impacto entre a superfície e a região do pé lesionada. Além disso, a natação trabalha os músculos e articulações do corpo todo, favorecendo uma melhora no bombeamento sanguíneo e na saúde do coração. As braçadas frequentes na piscina podem ajudar na capacidade do sistema cardiorrespiratório. Essa atividade é indicada para pessoas de todas as idades, principalmente durante a gravidez ou na terceira idade.
DICAS CASEIRAS PARA ALIVIAR AS DORES DA FASCITE PLANTAR
– Aplicação de gelo: o gelo é uma ótima forma de controlar a inflamação e a dor. Pode ser realizada com uma bolsa de gelo ou com uma garrafa congelada. Aplique na região dolorida de 15 a 20 minutos duas vezes ao dia;
– Alongar a panturrilha: a musculatura da panturrilha está diretamente ligada com a fáscia e seu encurtamento pode ser um fator desencadeante da fascite plantar. Posicione uma toalha ou faixa rígida na ponta do pé, puxe-a em sua direção, sentindo o músculo da panturrilha se esticar. Segure-se nessa posição durante 30 segundos e solte. Realize o movimento 3 vezes ao dia;
Exercícios para o alívio da fascite plantar
– Fortalecimento da panturrilha: em um degrau, fique com os calcanhares para fora. Estique o seu corpo para cima, ficando nas pontas dos pés e, lentamente, desça até que os calcanhares se alin
– Fortalecimento da panturrilha: em um degrau, fique com os calcanhares para fora. Estique o seu corpo para cima, ficando nas pontas dos pés e, lentamente, desça até que os calcanhares se alinhem com a região encostada na escada. Realize 3 séries de 15 repetições, 1 vez ao dia, quando começar a ficar fácil, faça o movimento com todo peso apoiado em apenas um dos pés;
– Fortalecimento dos músculos do pé: com uma toalha fina sobre o chão, posicione o seu pé sobre a toalha e tente pegá-la com os dedos, enrugando a toalha. Faça 3 séries de 15 repetições, 3 vezes por semana;
hem com a região encostada na escada. Realize 3 séries de 15 repetições, 1 vez ao dia, quando começar a ficar fácil, faça o movimento com todo peso apoiado em apenas um dos pés;
– Fortalecimento dos músculos do pé: com uma toalha fina sobre o chão, posicione o seu pé sobre a toalha e tente pegá-la com os dedos, enrugando a toalha. Faça 3 séries de 15 repetições, 3 vezes por semana;
Massagem para a fáscia
Ajuda a aliviar a tensão na região plantar. Posicione os polegares no meio da planta do pé. Realizando uma pressão, deslize-os em direção aos dedos e depois em direção ao calcanhar. Faça os movimentos durante 30 segundos e troque de pé. Algumas dicas caseiras aconselham a utilização de óleo de mamona, alecrim ou outras plantas naturais para melhorar o tratamento.
É importante lembrar que essas dicas caseiras não possuem comprovação científica.
PERGUNTAS FREQUENTES
Como adquirir um sapato ou palmilha sob medida?
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LINKS EXTERNOS
1) Foot Conditions: Plantar Fasciitis | Foot.com
2) Sobre as doenças: Fasciíte Plantar | Reumato USP
3) Risk Factors for Plantar Fasciitis: A Matched Case-Control Study